De social não tem nada.
Social vem de sociedade, de união, de abraço.
As redes sociais são gatilhos de ego perigosos: atrás de celulares e computadores - ninguém abraça.
Tendo uma experiência no Sistema Carcerário percebi e ouvi relatos das investigações das vítimas pelas redes sociais.
Os assaltantes e sequestradores amam redes sociais.
Se viaja, posta.
Se compra carro, posta.
Se filho vai para o exterior, posta.
É fácil saber o cotidiano de qualquer um observando as redes sociais.
A busca desenfreada por aplausos mostra uma fragilidade universal de se mostrar para ser aceito.
Isso não é sociedade, é vaidade.
Isso não é auto ajuda para sobrevivência com os mesmos da espécie, é competição.
A excessiva necessidade de se mostrar é reflexo da competição tão anunciada e aplaudida pelos formadores de opiniões lunáticos.
As redes sociais levam ao perigo material e espiritual disfarçado de sucesso.
Ela nunca conseguirá ser exemplo de saúde social, pois sua base é financeira e não de amor e fraternidade.
Uma sociedade que se faz virtualmente é uma sociedade rasa ou vazia.
O real é pegável e sentido, não apenas só visto ou "ouvido falar".
Há a necessidade de avaliação em relação ao desenvolvimento de uma sociedade que elege presidente virtualmente,
Que se relaciona através de aplicativos,
Que apenas estuda EAD,
Que vê nas redes sociais saídas erradas para a felicidade, mesmo sabendo que a felicidade está na natureza e no prazer do anonimato.

*Usar para trabalhar e comercializar é fantástico , aproveitável e rentável, mas usar para se mostrar pode ser patológico e perigoso, além de antisocial.