O poeta nunca está só
A tristeza é transformada em versos,
As palavras bem ditas saem como borboletas
E as maledicências somem aos ventos.
A raiva vira rima,
As dificuldades da vida ecoam no peito como sons poéticos intrínsecos,
E as mãos chegam a tremer na ânsia de escrever, quando a vida dá um tropeço para o poeta.
Parece que realmente nunca estamos só.
É o cigarro para o fumante,
A droga para o drogado,
A felicidade para o amargurado.
Escrever é terapia,
Presença espiritual,
Remédio e principalmente companhia, afinal me parece que gostamos de estar só para escrever em paz.
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 14/03/2023