Ainda é cedo
para perder tempo com "a falta de tempo".
Temos que amar mais.

Ainda é cedo
para desistir do homem.
Precisamos do homo sapiens saudável.
Temos que amar mais.

Ainda é cedo
para cortar as asas.
A poesia pode nos levar onde nossa criatividade sustentar.
A música pode acalmar nossa mente.
Temos que amar mais.

Ainda é cedo
para não querer dançar,
para trocar versos por ofensas, abraços por julgamentos, alegrias por picuinhas...
As instituições não são capazes de comprar nossas mentes por toda uma vida.
A competitividade não deve ser levada mais a sério que um boa leitura num bosque.
Temos que amar mais.

Ainda é cedo
para esquecer o poder do otimismo,
o poder da caridade,
a magnitude da amizade...
Ainda é cedo para perder a consciência plena e terna que tudo está na ponta do nariz e dentro do que acreditamos.
Temos que amar mais.

Ainda é cedo para desistir de amar.