Escrevinhá
pra arma aliviá
pra a garganta não secá de palavras engasgada
pro coco saí na hora de cagá
pra chamá a muié amada pra toma um sorvete depois da missa
escrevinhá
pra mágoa não caí no mata burro da solidão
pra tristeza ficá escondida no canaviá
pra mardade ficá no currá e nem chega perto do arraiá
escrevinhá
pra dançá a dança do amô
respirá o ar da bondade
e nadá no rio da amizade
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 04/04/2017
Alterado em 04/04/2017