O bem e o mal colados como nunca
O mundo está pagando pelos inúmeros erros do passado.
Tentaram reinventar um homem de papel e as contas acabaram com o PIB.
PISaram feio na busca de uma identidade com sucesso e com apelações religiosas.
O homem se perdeu.
Hoje o que muitos cientistas cansaram de gritar entrou no pico da consciência: o bem e o mal respiram no mesmo corpo.
É padre pedófilo.
É traficante bom pai.
É assassino de aluguel bom filho.
É político corrupto.
É político assassino.
É pastor mau caráter.
É namorado bandido.
É inimigo pelado na cama.
É tudo que o homem sabia , mas não queria acreditar.
Independente dos motivos que induziram esta bagunça, o fato é real, palpável, visto e autografado.
Independente de ser um tabu, não é...
Não importa a origem agora. Importa saber se isto é bom ou ruim.
Até quando vamos duvidar de policiais?
Até quando vamos ficar nos martirizando por ter votado num corrupto?
Até quando vamos entregar o coração àquele que não merecia nem um peido?
O bem e o mal levemente incluso no ser chega a ser divertido, mas o exagero disto pode dar cria à muitos líderes religiosos canalhas, muitos políticos desonestos, muitos cientistas egoístas e muito consultório psiquiátrico lotado.
Está normal o bem fazer mal.
Prender um ladrão num poste e espanca-lo até a morte hoje é normal e não vai preso.
A zorra é total.
Está normal o mal se fantasiar de bem.
O bem e o mal colados desta maneira não é tão sadio.
Parece-me que o bem e o mal de antes era mais tranquilo.
Posso estar dramatizando, mas isto anda me preocupando.
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 21/12/2016
Alterado em 21/12/2016