Susexo
A palavra foi roubada do meu amigo Páris - achei um sucesso o termo.
A palavra deu os braços para minha inspiração e surgiu uma felicitação.
É isto que desejo à todos: muito susexo, muito sexo em 2017.
Desejo um mata fome sexual, moral e libertador.
Parece-me que não combina mais proibições sexuais.
Diante de tantas desgraças morais, já basta esta perca de tempo com hipocrisias sobre o assunto.
- O que muda na identificação da decência social de alguém o que ele faz entre quatro paredes? Ou vocês ainda acham que os gays são pecadores?
- O que muda no carácter de uma pessoa que optou por cobrar sexo? Garotas de programas não são boas mães?
Convivemos com condenações sexuais o tempo todo.
É evangélico criando seu manual de conduta sexual.
É machista ainda acreditando em seu antigo manual. São homofóbicos e heterofobicos inventando tanto manuais, que dá um revertério no "istamo".
O mundo quer palpitar até na vida sexual do homem, e enquanto isto a fome aumenta, as mortes estúpidas sujam nossas calçadas e as injustiças políticas são jogadas como pedra em nossas janelas.
Tem coisa melhor para fazer não?
Tem serviço não, jornalistas?
Vão ajudar o próximo homofóbicos!
Tem filho para cuidar não, machistas?
" É meu, eu dou para quem quiser."
" Alguém paga minhas contas?"
" O que faço na cama, não é fama."
Precisa-se de amor para sexo? E se não tiver?
Precisa-se de sexo para amor? E se não tiver?
Precisa-se preocupar com coisas mais preocupantes.
Precisa -se livrar de códigos íntimos. Intimidade é uma das coisas na vida que não precisa seguir código.
Código tem que ser feito para a mortalidade trágica da humanidade, para as doenças sendo usada para vender remédios, para a fome do semelhante, etc, etc e etc.
O que o semelhante faz sem roupa não pode ter a mesma intensidade invasiva do que ele faz com roupa.
É isto que desejo em 2017....
Mais tempo para coisas mais úteis e muito susexo para quem acabou de ler minhas palavras.
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 18/12/2016