"não acredito no perdão e sim na justiça"
Um amigo filósofo vive me dizendo isto e hoje me deparei para entender suas palavras.
Nunca aprofundei no assunto, pois é desgastante falar sobre o assunto principalmente quando não se tem muitos argumentos para debater com filósofos.
Coloquei minha vida no dilema e percebi que esta justiça não é a feita com as próprias mãos ( isto é crime) - acredito na justiça da vida.
Creio que a vida é uma esfera limpa.
Qualquer sujeira deixada no globo da sua vida deve ser varrida para chegar em paz até o fim do arco íris.
Penso nos meus exs- namorados que me traíram, penso na frieza de alguns familiares, penso em todas as dores que permiti que me causaram e concluo que vítima não pode mudar nada - se você não é réu, deixa o mundo mostrar aos malfeitores quando eles precisarão voltar para limpar suas sujeiras.
Não incluo a justiça divina no dilema, muito menos a justiça cega e muda do poder judiciário - a justiça energética é mais aceita em minha vã filosofia.
Deus não condena, pois ele não é pessoa.
Juíz não condena, pois ele é pessoa.
A justiça que julga verdadeiramente é a energética.
Se faz mal a alguém isto gera uma energia ruim que te cercará até o dia que outro alguém te pegará em qualquer esquina.
Independente se sua desimportância em relação ao seu semelhante for maior que seu amor ao próximo, nenhuma sujeira vira crosta - nenhum mal é eterno - nenhum mal carácter chega ao pote de ouro sem pagar pelos seus erros.
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 29/06/2016
Alterado em 29/06/2016