Tempo e paciência
Não acredito em receitas filosóficas e creio que a psicologia e a psiquiatra se fazem necessárias apenas quando a paz some da mente, mas uma coisa aprendi: a paciência e o tempo são os pilares do autoconhecimento.
Elas se encaixam em todas soluções.
Em qualquer problema a paciência e o tempo brotam como soluções - soluções mais zen e introspectivas - mas soluções realmente válidas.
Crise na família?
- paciência, a gente não muda ninguém e com o tempo percebemos quem a vida nos deu de presente e quem nos deu como estorvo.
Crise no trabalho?
- paciência, o tempo nos dá maturidade para entender que dinheiro deve ser sinônimo de prazer e não de sacrifício.
Crise com os amigos?
- tenha paciência, podemos morar em vários lugares, conhecer várias pessoas, participar de muitas tribos, religiões e instituições - a gente nunca vai preencher os dedos em quantidade de verdadeiros amigos e devemos agradecer por isto, pois muita gente resulta muita informação, e muita informação tira nossa paz ( amizade sem paz é perda de tempo).
Crise no amor?
- aí está o emprego maior da paciência e do tempo.
Atropelamos o tempo e queremos desesperadamente procurar nossa alma gêmea e sempre caímos no abismo da frieza, pois não nos damos tempo para nos amarmos primeiro. Não tivemos paciência para deixar o amor cair como uma flor cai de uma árvore ou correr como um barquinho corre pela correnteza do rio.
O amor é verdadeiro quando vem sem esperar!
Fico aliviado e grato pelo tempo ter me ensinado tudo isto.
Fico grato por conseguir ter paciência em momentos que a raiva tomou conta de mim.
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 08/06/2016
Alterado em 08/06/2016