Uma ilha chamada “eu”
Não adianta reclamar mais.
Não resolve se estressar com tudo que vemos nos meios de comunicação e nas ruas.
A perturbação é geral e a desordem estapafúrdia... Estamos sozinhos.
Os filósofos antigos estavam certos: viemos para ser só e só iremos embora.
Estamos apenas à procura de uma ilha confortável para viver, uma ilha chamada “eu”.
Perda de tempo reclamar da burocracia dos órgãos públicos.
Perda de tempo reclamar da corrupção e falta de sensibilidade da polícia.
Perda de tempo se estressar com os devaneios emocionais das famílias, onde assassinato não isola nem mesmo parentesco.
Perda de tempo criticar os gastos e investimentos como bomba atômica e outras armas químicas.
Perda de tempo investir em prevenção em um mundo que escova de dente é usada para lustrar sapato.
É perda de tempo esperar algo das Instituições que tentaram instituir ordem, mas venderam inteligência.
É perder tempo querer a inteligência - as mensalidades estão “os olhos da cara” para chegar a um mestrado – o mestrado da consciência é de graça e pode ser feita embaixo da jabuticabeira do vizinho.
A simplicidade venceu.
A simplicidade provou que uma casinha numa ilha deserta é mais importante que o teorema de Pitágoras.
Uma ilha chamada “eu”está dentro do peito louca para explodir.
Uma ilha chamada "eu" está bem do lado esquerdo e totalmente inervada por veias e artérias originadas na bondade.
Uma ilha sem pressão, sem cobrança, sem Deus com dízimo, sem ordens com impostos, sem moda, sem modismo, sem ignorância musical, sem mídia fofoqueira, sem bancos, sem filas...
é isto que estou procurando...e você?
Vamos para uma ilha também?
Glauco Viana
Enviado por Glauco Viana em 17/04/2014