O mundo está bebendo demais. Nunca se bebeu tanto. O álcool ( a mais perigosa droga) chegou ao seu ápice. Ela parece alcançar o cerebelo.
A humanidade está bêbada conscientemente. O mundo esqueceu-se de tudo, ou melhor “ se esquebeu” de tudo.
A bebedeira humana conseguiu mudar o rumo da historia.
O ser vivo “esquebeu” o amor.
O homem “esquebeu” a amizade.
O mundo se esqueceu de amar o próximo.
Podem me chamar de demagogo nostálgico sonhador, mas não dá para “esqueber” o que vejo.
Não estou conseguindo ficar quieto.
Estou sendo obrigado a guardar na mente coisas desastrosas que me impede de ”esqueber” do que vejo.
Gente matando gente.
Gente matando animal.
Animal disfarçado de gente matando pai e mãe.
Governantes matando sonhos e promovendo frustrações diárias.
Militantes virando negociantes.
Padres virando prostituto.
Patrões virando empregados por causa da traição e empregados virando lixo por causa também da traição.
Não dá para “esqueber”.
Mas também não dá para entender porque preciso ver coisas que não consigo “esqueber” sem ter culpa de promove-las.
Não dá para entender por que a sociedade se “esquebeu” dos infortunos mentais que foram capazes de estragar nossa tão sonhada felicidade.
Se “esqueberam” que o capitalismo prejudica, mas ainda fazem ele maltratar mais ainda.
Se “esquebeu” que todo tipo de instituição que possa existir visa principalmente - o Money,o dim dim, a bufunfa...
Se “esquebeu” que o ódio que cada rancoroso guarda no peito pode ser suicida, mas insistem em promover a discórdia entre os semelhantes.
Se “esquebeu” que ajudar o próximo é sim prioridade, enfim cagamos o tanto que  Obama caga e fedemos tanto quanto o Ventania fede.

Está muito difícil não se “esqueber” do que vejo.
O mundo se esquebeu da simplicidade.
Da sensibilidade
Da capaciade sã.
Da cordialidade....E eu não sei o que mais fazer. Vivo num mundo que necessito começar uma vida nova a cada amanhecer, mas está difícil recomeçar sem “esqueber” do que vejo....




Diante de tudo me resta....

.... beber mais uma cerveja para esquecer a merda que acabei de escrever.