Se olharmos profundamente para os problemas que enfrentamos notamos que todos eles foram gerados pelo simples fato de amarmos pouco, ou nunca.
     Estes problemas foram inventados por uma sociedade que não amou.
     Agrediram os índios.
     Escravizaram cores.
     Queimaram místicos.
     E simplesmente não amaram. O mais simples, o mais puro, o mais fácil foi esquecido.

   Estava tudo pronto para dar certo. O ser mais completo. O único com capacidade de raciocinar. O único ser que tem o privilegio de sorrir e de gozar de sentimentos que muitos cães se esforçam para adquirir.
    A natureza estava a favor do homem. A auto suficiência estava em nossas mãos. Tudo organizado. Era só deixar as coisas fluírem, apenas viver um dia após outro respeitando seres da mesma espécie.
     Mas não...parece que nada satisfaz o ego. O ser humano deu muito valor para o ego. O ser humano deu esperança ao ego e fudeu tudo. Inventou a desesperança e deu sinônimos não naturais a vida.
    
      Queimou florestas.
       Inventou armas.
       Inventou religiões.
       Filosofias amargas com obrigações inúteis viraram receitas.
       Esqueceu do hoje e “estragou a saúde buscando a felicidade no dinheiro”

Tudo com muita agressão. Muita mesmo. Desde de um simples homicídio ate campos de concentrações ( homicídio hoje é coisa simples). Desde de suicídios até chacinas. Como disse uma poeta: “o ser humano adora sangue”.
Seria tão simples amar.
Seria tão simples um bom dia e um abraço no vizinho.
Seria tão prazeroso o bem comum.
Mas não. Outra vez não. A busca pelo o não conhecido. O senso de aventura pelo desagradável, pelo não provável destruiu tudo.
Procuramos sem saber o que achar e esquecemos que estamos matando uns aos outros em busca de “sei lá o que”.

A agressão mudou o mundo. A agressão de cada dia está acabando com o que recebemos pronto: O AMOR.

Que Deus abençoe e diminua a agressão de cada dia.

Glauco Viana